sexta-feira, 1 de junho de 2012
Transtorno do Pânico
Recomendações Terapêuticas...
Neste mês que se encerrou, postei aqui no Blog um texto sobre a Ansiedade e meditações para minimizá-la. Hoje, quero ir um pouco mais longe. Falar de um assunto que tem a cada dia, feito parte da vida de muita gente. Algumas pessoas dizem que "transtorno de pânico" é "frescura". Gente, jamais julguemos quem realmente sobre desta doença, pois a dor que elas sentem é em todos os níveis, desde o espiritual até o físico. Sair de casa, em alguns casos, já é um enorme desafio. Tratar-se então, nem se fala. Meu objetivo é instruir e passar mais conhecimento a respeito deste assunto, para quem sabe, desta forma, auxiliar voce ou alguém que voce conheça. Reconhecer que se está doente é o começo, aceitar tratamento, um passo mais adiante. No ramo das Terapias, existem vários métodos eficazes de tratamento. Como trabalho principalmente com as Terapias Tantricas, as incluo,pois os resultados são muito bons. Mas então a pessoa deve começar com Aconselhamento Tantrico onde juntos fazemos exercícios de respiração (pranayamas),práticas corporais ativas e passivas, vivências com a harmonização e ativação de chakras, sendo todos muito bem trabalhados, pois um dá uma sustentação enorme para o outro (O primeiro, no centro sexual é o muladhara chakra, associado á energia da terra - ter os pés no chão, equilíbrio da energia sexual e material, o segundo chakra (Swadhisthana) está relacionado com a sensação de segurança e confiança na vida. O terceiro, onde estão todos os bloqueios emocionais, o quarto, a capacidade de receber amor e se sentir amado (a), o quinto, a conexão com seu Eu, a comunicaçâo com o mundo externo e o domínio da energia da criatividade , o sexto, totalmente ligado ao campo mental e o sétimo, a conexão completa e total com a Consciência)...
Priorizo alguns, segundo a necessidade de cada pessoa e momento...
Juntos meditamos, nos alongamos e indico também exercícios e meditações para serem feitos em momentos de ansiedade máxima e em momentos mais tranquilos. Claro que é necessário várias sessões e nem todos conseguem ir até o fina, pois muitas vezes "dar um passo" a cada dia é muito para quem sofre destes transtornos. Mas aqueles que confiam e vão até o fim do tratamento, tem sempre uma significativa melhora. Há casos em que é preciso agir em parceria com a medicina convencional, e outros que somente as terapias são o suficiente.
O "Aconselhamento Tantrico" é um atendimento que leva de 1 a 1 h e meia,a sessão e a gama de técnicas que utilizo é incrível. Passo por cromoterapia tantrica, tantrik Reiki e outros métodos de reequilíbrio corpo/mente/espírito. Utilizo também da minha capacidade intuitiva para resgatar e descobrir situações e causas que geraram o desequilíbrio.
Conheça mais sobre o Transtorno do Pânico,também conhecido como Síndrome do Pânico:
Os sintomas físicos de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente (apesar de existir, mas fica difícil de perceber). Os sintomas são como uma preparação do corpo para alguma “coisa terrível”. A reação natural é acionar os mecanismos de fuga. Diante do perigo, o organismo trata de aumentar a irrigação de sangue no cérebro e nos membros usados para fugir – em detrimento de outras partes do corpo, incluindo os órgãos sexuais. Eles podem incluir :
-Contração / tensão muscular, rijeza
- Palpitações (o coração dispara)
- Tontura, atordoamento, náusea
- Dificuldade de respirar (boca seca)
- Calafrios ou ondas de calor, sudorese
- Sensação de “estar sonhando” ou distorções de percepção da realidade
- Terror – sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento
- Confusão, pensamento rápido
- Medo de perder o controle, fazer algo embaraçoso
- Medo de morrer
- Vertigens ou sensação de debilidade
Uma crise de pânico dura caracteristicamente vários minutos e é uma das situações mais angustiantes que pode ocorrer a alguém. A maioria das pessoas que tem uma crise terá outras (se não tratar). Quando alguém tem crises repetidas ou sente muito ansioso, com medo de ter outra crise, diz-se que tem transtorno do pânico.
O que é o transtorno do pânico?
Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico – por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em uma loja lotada ou dentro de um elevador – a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa.
Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno do pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves – a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.
O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre?
De acordo com uma das teorias, o sistema de “alerta” normal do organismo – o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça – tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
O transtorno do pânico é um problema sério?
O T.P. já é considerado um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da população mundial sofre deste mal, que acomete mais mulheres do que homens em uma proporção de 3 para 1. Há muito que o T.P. deixou de ser um diagnóstico de exclusão. Hoje, mais do que nunca, há necessidade de um diagnóstico de certeza para tal entidade clínica. As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira “via-crucis” a diversos especialistas médicos (“doctor shopping”) e após uma quantidade exagerada de exames complementares recebem, muitas vezes, o patético diagnóstico do “nada”, o que aumenta sua insegurança e seu desespero. Por vezes esta situação dramática é reduzida a termos evasivos como: estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de cabeça. Isto pode criar uma incorreta impressão de que não há um problema de fato e de que não existe tratamento para tal patologia.
O T.P. é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado com tratamentos específicos. Por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele pode ser confundido com uma doença cardíaca ou outra doença grave. Frequentemente as pessoas procuram um pronto-socorro quando têm a crise de pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para excluir outras doenças.
Os médicos em geral tentam confortar o paciente em crise de pânico, fazendo-o entender que não está em perigo. Mas estas tentativas podem às vezes piorar as dificuldades do paciente: se o médico usar expressões como “não é nada grave”, “é um problema de cabeça” ou “não há nada para se preocupar”, isto pode produzir uma impressão incorreta de que não há problema real e de que não existe tratamento ou de que este não é necessário, conforme já comentado.
As pessoas que tem o T.P., em sua maioria, são pessoas jovens (faixa etária de 21 a 40 anos), que encontram-se na plenitude de suas vidas profissionais. O perfil da personalidade das pessoas que sofrem do T.P., costuma apresentar aspectos em comum: geralmente são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastantes exigentes consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfeccionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente e confiável, repressão de alguns ou todos os sentimentos negativos (os mais comuns são, o orgulho e a irritação), tendência a ignorar as necessidades físicas do corpo, entre outras. Essa forma de ser acaba por predispor estas pessoas a situações de stress acentuado, fato este que pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e conseqüentemente o aparecimento do T.P..
Vale ressaltar ainda que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc), podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao T.P..
Para as pessoas que não tem, e para as que possam vir a conviver com o problema:
O T.P. não é loucura, nem “frescura”. Infelizmente é comum que os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza de caráter. O melhor jeito para conviver com uma pessoa que passou pelo T.P., É compreender pelo que a pessoa passa; fazendo com que essa pessoa saiba que você entende o que se passa com ela, isso irá tranquilizá-la, trazendo bem-estar, pois é bem difícil se ter um “ataque”, perante uma pessoa ou ambiente que conheça o problema, junto com um “tratamento”, preferencialmente, tratado por um psiquiatra. Pois os que sofrem com o transtorno do pânico são ótimas companhias, devido a sua sensibilidade apurada, pois uma experiência ruim algumas vezes frutifica em crescimento interior. E sempre mantenha essa pessoa normalmente convivendo com suas atividades, percebendo as suas limitações e não “forçando nenhuma barra”. Aos poucos a vida volta a normalidade.
- O Transtorno do Pânico é comum, pode ser claramente definido, diagnosticado e tratado;
- O conhecimento obtido através da pesquisa está resultando num aperfeiçoamento da diagnose, tratamento e qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio do pânico;
- Preparação profissional: Com o aumento da informação, tornando as pessoas cientes do distúrbio, assim médicos e profissionais de saúde mental, devem se preparar para o diagnósticar e/ou tratar do distúrbio do pânico.
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” E nenhum Grande Inquisidor tem prontas tão terríveis torturas como a ansiedade tem; e nenhum espião sabe como atacar mais inteligentemente o homem de quem ele suspeita, escolhendo o instante em que ele está mais fraco; ou sabe onde colocar armadilhas em que ele será pego e enredado, como ansiedade sabe e nenhum juiz é mais esperto e sabe interrogar melhor, examinar, acusar como ansiedade sabe, e nunca o deixa (a vítima) escapar, nem através de distrações, nem através de barulhos, nem divertindo, nem brincando, nem de dia nem de noite…” Soren Kierkegaard, The Concept of Dread.
http://valleser.rumo.com.br/pan.htm
Encontrado em: Medicina Integrativa
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