terça-feira, 29 de maio de 2012

Contentamento e Desapego


Reflexão do dia:
"O verdadeiro contentamento é aquele que nasce do desapego.
O que existe é um "deixar fluir; deixar ir", sem a menor dor.
Contentamento em nada tem a ver com o acúmulo de funções,
poder, fama ou coisas."

(Chandra Veeresha)

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Paz - A Paz que começa em voce...


Reflexão:
"A paz deve começar por voce, mas isto não é uma tarefa externa. A paz no mundo não vai acontecer por meio de manifestos com cartazes e carriatas. A paz do mundo depende de que voce esteja em paz, e isto é interior.

Mas a mente anda um tumulto só, cheia de idéias e pensamentos que chama de seus...
Todos os dias voce sai e diz que vai matar um leão por dia, que a vida é difícil e que as pessoas são más (tem muita marginalidade, bandidos, invejosos, ambiciosos etc).

Isto é prova de que voce também está em guerra e a menos que voce esteja em paz, nada mais estará, pois voce faz parte do Todo e o Todo depende da sua paz interior".
Que a Paz esteja convosco ( sinta a profundidade desta frase)!

(Chandra Veeresha- 21/09/2011)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Zen- A mente satisfeita


Por: Gustavo Mokusen.

Então o seu despertador começa a tocar bem cedo, e isso significa que o seu dia deve começar. E ele toca alto, incomoda, parece berrar, afinal ele é um despertador e serve para te acordar. Sim, despertar às vezes pode ser um incômodo, e particularmente eu acho que ninguém gosta muito de acordar de madrugada e sair da cama quente com uma cara de extrema felicidade. Como nos retiros zen budistas. Acordamos muito cedo nesses retiros, às vezes isso acontece às três da madrugada, e simplesmente nos levantamos, lavamos o rosto, arrumamos a cama e vamos direto para o salão de meditação, em silêncio. O sino toca e sentamos em zazen (meditação zen) por duas ou três horas, em completo silêncio.

Sentamos em silêncio, mas a mente continua a falar. Podemos ver isso quando praticamos com atenção plena, os pensamentos, emoções, memórias e outras atividades mentais continuam brotando em nossas mentes. Eles brotam, passam e desvanecem-se no vazio. Exatamente como nuvens no céu. Podemos nos dar conta da impermanência ocorrendo dentro de nós mesmos, em nossa atividade mental que nunca é interrompida.
Mas nós não lutamos contra isso. Não procuramos reprimir esses conteúdos que brotam e nem nos apegamos a qualquer um em particular. Apenas tomamos consciência deles, do seu surgimento e do seu desaparecimento. Às vezes uma ave canta anunciando o amanhecer. Outras vezes uma formiga passa no chão à sua frente. Uma memória vem. Um pensamento surge. A chama da vela tremula um pouco e sua sombra dança projetada na parede. A barriga ronca com a fome matinal. Apenas testemunhamos tudo isso com a mente alerta, plena, sentados imóveis com a coluna ereta.

Essa mente alerta, plena, que abarca tudo o que emerge nesse instante é chamada de amente maravilhosamente satisfeita. Ela é satisfeita justamente porque abarca tudo, nada exclui e a nada se apega, sem discriminações. É satisfeita porque nada procura, nem mesmo a iluminação ou qualquer outro estado especial. Como ela nada procura, ela nada rejeita. E assim é satisfeita na realidade tal qual ela é. Satisfeita com a ave que canta, a formiga que passa, a memória, o pensamento e tudo o mais que emerge neste instante. De fato, a mente maravilhosamente satisfeita sabe que não só a formiga passa, mas tudo o mais que aparece diante dela. Tudo passa, e a mente está maravilhosamente satisfeita com isso.

A grande questão dessa prática é: você está satisfeito em sua vida?
O sino toca e a meditação termina. Levantamos, arrumamos nosso assento e vamos
para a primeira refeição do dia. Vamos para o desjejum com fome, mas a mente está satisfeitamente faminta. Porque ela nada exclui, nada rejeita.
Comemos toda papa de arroz da tigela, não sobra nem uma partícula. Agora estamos satisfeitamente saciados.
A mente satisfeita não é uma mente passiva, inerte. Depois da refeição matinal todos vão trabalhar no mundo objetivo. Cortar grama, arrancar ervas daninhas, colher verduras, lavar os banheiros, varrer, arrumar, consertar a cerca quebrada do templo. Fazer o almoço. Tudo isso é realizado com mente satisfeita, que não luta contra o que deve ser feito e nem cobiça aquilo que não lhe pertence.

Tampouco a mente satisfeita é acomodada. Isso porque ela está praticando constantemente o desapego e a atualização do presente. A cada instante ela se atualiza, se sincroniza com a realidade presente, largando para trás emoções, pensamentos e sensações de apego. Ela é dinamicamente satisfeita.
A mente maravilhosamente satisfeita é praticada a cada minuto, em cada atividade, em cada porção integral e contínua do aqui-agora. Praticando assim, não haverá espaço e nem tempo para a insatisfação, porque simplesmente o espaço-tempo é uma continuidade que preenche plenamente a mente satisfeita.
Essa satisfação não pode ser alcançada através das coisas que estão fora de nós. Mas você pode voltar sua atenção para dentro e conhecer a mente maravilhosamente satisfeita que já existe em seu interior.

Fonte: mokusen.wordpress.com

terça-feira, 22 de maio de 2012

No limite da ansiedade


Por: Sérgio Mortari
Uma das queixas mais freqüentes do homem moderno refere-se ao problema da ansiedade: “Como muito porque sou ansioso”, dizem alguns. “Comecei a usar drogas porque me sentia muito aflito”, justificam-se outros. A ansiedade é, em geral, caracterizada por sentimentos de angústia, aflição, grande inquietação físico-psíquica e irritabilidade, que podem ou não estar acompanhados de uma sensação de nó na garganta ou dor precordial, que, assim como as dores físicas, leva a alterações no comportamento e influencia o aprendizado e a adaptação. Tais sintomas, muitas vezes, podem fazer com que o paciente acredite que está com algum problema cardíaco.
O importante é saber que todos nós possuímos um componente de ansiedade considerado normal, por se referir a uma resposta natural diante de situações estressantes e desconfortáveis. É mais que compreensível, por exemplo, que uma pessoa demonstre certa ansiedade porque um familiar vai submeter-se a uma cirurgia ou porque aguarda a publicação do resultado de um concurso. O mesmo acontece diante de uma entrevista de emprego, quando se vai falar em público pela primeira vez, etc.

O problema surge quando o estado ansioso se prolonga no tempo e a pessoa, em vez de procurar ajuda especializada, lança mão de mecanismos negativos para aliviar o seu estado. Uma das causas do alcoolismo é justamente a ingestão inicial para aliviar a ansiedade, para se conseguir um estado de relaxamento ou se desinibir. O tabagismo, o uso de drogas e a obesidade são outros problemas que encobrem uma boa dose de ansiedade.
No caso da obesidade, a ingestão de alimentos é uma forma de compensação, pois o que se come, geralmente, são chocolates, doces, sorvetes – tudo o que traz prazer ao paladar. Só que esses momentos de prazer acabam se materializando nas medidas do corpo, que se vê aumentado. O pior, porém, é quando a pessoa começa a se sentir culpada e opta por aderir a dietas da moda ou automedicar-se.Por fim, acaba percebendo que, além de o problema não ter sido resolvido, outros surgiram.
Segundo os especialistas, a ansiedade possui três componentes, que devem ser bem pesquisados pelo médico: psicológico, somático e bioquímico. Para a determinação dos fatores psicológicos, é necessário que o médico ou psicólogo faça um histórico do paciente, anotando todos os acontecimentos relevantes da sua vida, desde a fase pré-natal. Pela teoria psicanalítica, a ansiedade pode ser solucionada a partir da identificação do conflito. Decodificando o conteúdo simbólico dos sintomas, a tendência é que eles desapareçam.

No plano somático, os sintomas podem materializar-se em distúrbios do sistema músculo-esquelético, como a rigidez muscular, contrações involuntárias, agitação motora, dores de cabeça, fraqueza, inquietação e dores lombares. Podem surgir também sinais de males cardiovasculares, como palpitação, taquicardia, ondas de calor/frio e palidez; manifestações no trato gastrointestinal, como boca seca, diarréia, náuseas e vômitos; e, no plano respiratório, respiração curta, opressão no peito e distúrbios nervosos, como tonturas e sensação de que se vai desmaiar. As condições médicas associadas à ansiedade podem incluir também problemas endócrinos, metabólicos e neurológicos.
O contato com multidões pode levar algumas pessoas ao descontrole.
O componente bioquímico da ansiedade é atestado pelos bons resultados de medicamentos específicos para o seu tratamento e também porque se pode constatar que os mecanismos cerebrais de quem sofre desse mal são afetados por alterações na liberação de serotonina e dopamina.
Por sua duração no tempo – mais de seis meses – e pelos sintomas apresentados, pode-se classificar a ansiedade como fator componente de vá-rios distúrbios, assim classificados:

Transtornos fóbico-ansiosos: ocorrem por causa de situações ou objetos bem definidos.
Agorafobia: o medo exagerado de lugares abertos, contato com multidões ou com situações em que haja dificuldade de fuga.
Fobias sociais: medo de expor-se ao contato com o público, que geralmente está associado a uma baixa auto-estima.
Transtornos de pânico: ataques graves de ansiedade, que, muitas vezes, provocam palpitações, dor no peito, tontura, despersonalização, medo de perder o controle, sensação de imobilidade.
Transtorno de ansiedade generalizada: leva a distúrbios do sono, sensação de nervosismo, palpitação, prejuízo do desempenho das atividades diárias, diminuição da memória e da concentração, porque a pessoa não consegue relaxar e está em permanente estado de alerta.
No tratamento da ansiedade, é preciso que haja uma combinação de psicoterapia, medicamentos, que podem ser homeopáticos, porque não levam à dependência, e acupuntura.
Além de utilizar técnicas de relaxamento que vão gradualmente ensinando o paciente a controlar suas respostas ansiosas, a psicoterapia vai fazer com que a pessoa entenda sua maneira de pensar, descubra o significado dos seus conflitos e aprenda a reagir de forma diferente diante dos agentes causadores de sua ansiedade. Após criteriosa avaliação de cada caso, o médico deve fazer a prescrição dos medicamentos e acompanhar o paciente, principalmente na fase inicial do tratamento, para um eventual ajuste na dose ou freqüência de uso.
Através da técnica tradicional ou da auriculoterapia, a acupuntura é um tratamento complementar muito valioso porque proporciona relaxamento e o equilíbrio das energias através da estimulação de pontos específicos do corpo.
Fonte: Planeta na Web.

Complementando...
Por: Chandra Veeresha
A Massagem Tantrica também é excelente auxílio em casos extremos de ansiedade, pois trabalha-se pontos específicos marmas, que estão ligados diretamente aos chakras. Dessa forma, o cliente recupera sua vontade e alegria de viver.Por isso sempre enfatizo: Pense na Massagem Tantrica como uma Terapia Integral. Que une corpo, mente, emoções e espírito. Une é um termo para exemplificar, pois quando a pessoa se encontar nestes estados, ela tem a sensação de que tudo está separado.
Namastê!!!

Meditação: Estou Aqui e Agora


Meditação
Exercício que lhe permite “Estar Presente, Aqui e Agora”. Ótimo para pessoas ansiosas...

Voce está aqui?

A primeira coisa que o Mestre Zen Obaku costumava fazer pela manhã era perguntar: Obaku, voce ainda está aqui?
Seus discípulos o diziam/: Se algum estranho ouvir isso achará que está ficando louco.
E ele respondia: Porque durante a noite eu me esqueço de tudo...minha mente fica silenciosa , sem sonhos e sem pensamentos ...Quando eu acordo, preciso me lembrar que Obaku ainda está aqui.
E ele mesmo respondia: Sim, estou.
Cada um de nós precisa ter um respeito profundo por si mesmo. Melhor do que ficar repetindo os nomes de Rama ou de Krishna, um grande exercício de autodisciplina é perguntar: Voce ainda está aqui?- sem se preocupar se há alguém ouvindo – e responder: Sim, estou.
Se voce puder fazer isso, se surpreenderá com o grande silêncio que virá em seguida. Quando voce diz: “Voce está aqui?” e voce mesmo responde ”Sim, estou”, o silêncio é imediato.. é também uma lembrança do seu próprio ser. E uma reverência, uma gratidão por mais um dia que lhe foi dado, pelo fato de que outra vez o sol se levantará e de que mais uma vez voce verá as rosas desabrocharem.
Ninguém de fato merece essa dádiva, mas a vida continuará a se derramar sobre voce em sua abundancia.

Do livro: Uma farmácia para a alma- OSHO

Mahadevi- A Grande Mãe


Muitos me dizem: O Tantra tem apontamento politeísta (aponta para a existência de vários deuses) e eu respondo:
Isto é uma inverdade. O Tantra lhe diz que existe uma divindade que movimenta tudo. É a geradora de toda a vida na Terra. Todas as outras, sâo manifestações dela.A única diferença do que dizem os Ocidentais, é que para o tantra esta divindade é feminina; é uma energia feminina. E esta energia é Mahadevi (A Grande Mãe ou Grande Deusa).
Minha mãe tem tres filhos. Quando pequena ela reclama de às vezes "não dar conta". Ela dizia: - Queria ser tres também...
É isto. Mahadevi faz isto. Ela entende que precisa se manifestar de várias formas, em diferentes aspectos e momentos.
Dela, derivam todas as outras Shakties mencionadas abaixo. Quer entender melhor?Leia até o fim...
Namastê!!!(Chandra Veeresha)

A Grande Deusa (Maha Devi)

No pensamento indiano existem muitos seres divinos (Devas), masculinos e femininos; e um Ser Absoluto (neutro), que é Brahman. Todas as divindades, como Brahma, Vishnu e Shiva, são manifestações de Brahman, não são independentes dele. Brahman está além da compreensão conceitual e racional, mas é descrito como tendo a essência da existência (Sat), da consciência (Cit) e da completude ou não-dualidade, que se manifesta como uma felicidade plena (Ananda).
De acordo com a tradição indiana, todo o universo e todos os seres são também uma manifestação de Brahman. Existem períodos em que o universo é criado, se mantém durante um certo tempo, depois é destruído – e todos os Devas também desaparecem. Quando isso ocorre, resta apenas Brahman, indiferenciado, e nada acontece. É como se tudo estivesse adormecido – é a noite cósmica, ou noite de Brahman. Depois, Brahman se manifesta, o universo começa a surgir novamente, iniciando-se um novo ciclo cósmico. Brahma (um Deva masculino) é quem atua criando o universo, depois Vishnu é quem o mantém ou sustenta, e Shiva o destruirá.

Segundo o Tantra), existe uma Deusa (Devi) que está acima de todos os Deuses. Ela é chamada de Maha Devi (a Grande Deusa), ou Shakti (a Poderosa). Sua característica principal, como o seu próprio nome diz, é o Poder. Ela é ativa, dinâmica, é considerada como a energia que move todo o universo (inclusive os Devas).
Podemos encontrar alguns aspectos dessa concepção básica indiana na filosofia Sankhya, por exemplo. De acordo com o Sankhya, existem dois princípios cósmicos fundamentais. Um deles é a consciência (Purusha), que é um princípio masculino; o outro é o poder da natureza (Prakriti), que é um princípio feminino. Purusha é passivo, Prakriti é ativa. Todo o desenvolvimento do universo ocorre apenas por causa dos poderes da Natureza. Esses poderes (gunas) são três: tamas, rajas esattva. Tamas é o poder da inércia, da tristeza, das trevas, da morte; rajas é o poder da vitalidade, do ego, da força, do prazer e da violência; sattva é o poder da luz, da felicidade e da sabedoria. Os três Devas principais do hinduísmo (Shiva, Brahma e Vishnu) estão associados respectivamente a esses três poderes (tamas, rajas, sattva). Esses Devas são seres que só podem atuar no universo porque a Grande Deusa lhe empresta uma parte de seu Poder. Nenhum deles tem todo o poder da Shakti.

A mitologia indiana tem também muitas histórias que mostram que os Devas não são tão poderosos quanto a Shakti. Em alguns mitos, um demônio (Asura) muito poderoso vence todos os Devas (masculinos) e eles vão então pedir ajuda à Grande Deusa, que assume uma de suas formas mais terríveis (como Durga ou Kali) e destrói todos os demônios.
A Shakti, ou Maha Devi, é o poder feminino absoluto. Há, no entanto, muitas deusas (Devis) diferentes. Cada um dos Devas, por exemplo, tem sua companheira (sua Shakti), sem a qual ele é incompleto. A Shakti de Brahma é Sarasvati, a de Vishnu é Lakshmi, a de Shiva é Parvati. Essas Devis são manifestações ou aspectos parciais, limitados, da Grande Deusa. No entanto, muitas vezes se identifica Parvati com a própria Shakti.

Embora Shiva seja um Deva muito poderoso, ele não é nada, comparado com a Shakti. Ela é ativa, ela tem todos os poderes, ele não tem nenhum poder sem ela. Por isso, muitas vezes ele é representado como um cadáver acima do qual Shakti dança, ou com o qual ela tem relações sexuais.
Enquanto Shiva e Shakti estão separados, o universo é dinâmico, ele se transforma, está ativo. Quando Shiva e Shakti se unem e se fundem em uma unidade, toda multiplicidade desaparece, o tempo pára.
Shakti, o poder feminino, está presente, de acordo com o Tantra, em todas as coisas e todos os seres do universo – mas de forma muito mais forte e significativa nas mulheres. Da mesma forma, Shiva, seu complemento masculino, está presente também em todos os seres, mas especialmente nos homens.

Manifestações da Shakti

Vamos apresentar a seguir algumas das principais Devis, ou manifestações da Grande Deusa:

Sarasvati é a Deusa associada ao conhecimento, à música e às artes. Ela é a companheira de Brahma, o Deva responsável pela criação do universo. Juntamente com Lakshmi e Parvati, formam a trindade de Deusas (Tridevi). É geralmente representada com roupas brancas (às vezes amarelas), sendo associada a um cisne ou a um pavão. É identificada, muitas vezes, com deusas que aparecem nos textos indianos mais antigos (Vedas): Vak (a Palavra), Savitri ou Gayatri (nome da oração mais sagrada dos Vedas). É a Deusa asssciada à sabedoria sagrada, e por isso se diz que os Vedas são seus filhos. Seu nome quer dizer, literalmente, "aquela que flui", e estava associada a um rio, na mitologia antiga. Muitas imagens de Sarasvati a representam com quatro braços, em um dos quais segura um livro (os Vedas), em outra um rosário indiano (mala) com contas de cristal, representando meditação e espiritualidade, em outro um pote com água sagrada, representando purificação, e por fim um instrumento musical de cordas (Vina) que representa a perfeição nas artes.
O nome Gayatri representa um tipo especial de métrica utilizada nos Vedas. Muitos hinos dos Vedas utilizam essa métrica, mas há um hino em especial que é chamado Gayatri Mantra. A deusa Gayatri é uma forma de Sarasvati, associada aos Vedas, uma representação feminina de Brahma. Ela costuma ser representada sentada sobre um lótus vermelho, com cinco cabeças

Lakshmi é uma deusa associada à riqueza, à prosperidade e à generosidade, protegendo seus devotos de problemas financeiros. Também está associada à beleza e encanto. É também chamada de Shri. Ela é a companheira de Vishnu, e tem diferentes nomes quando se casa com as diferentes encarnações (avataras) de Vishnu. Assim, ela é Sita, companheira de Rama, e Rukmini, esposa de Krishna. Com o nome de Mahalakshmi, ela é identificada à Shakti, ou Grande Deusa. Dois de seus aspectos são Bhudevi (a Deusa da Terra) e Shridevi (a Deusa luminosa), que são os aspectos complementares das forças da Natureza (Prakriti). Ela é representada em imagens que mostram uma linda mulher, com quatro braços, sobre um lótus, com bonitas roupas e jóias, distribuindo moedas (significando prosperidade) e acompanhada por elefantes que indicam seu poder real. O lótus representa perfeição espiritual e pureza.

Parvati é a deusa associada a Shiva. Ela é considerada uma representação da Shakti, ou Grande Deusa, especialmente nos seus aspectos de Mãe divina. As outras Devis são consideradas como suas filhas ou manifestações. Os devotos da Shakti a consideram como a Shakti suprema, incorporando toda a energia do universo. Embora seja apresentada como uma divindade benigna, Parvati também tem aspectos terríveis, como Durga, Kali, Chandi. Ela também tem dez aspectos complementares, as Mahavidyas. Suas formas benevolentes são Mahagauri, Shailputri e Lalita. O nome Parvati significa "a das montanhas", pois é considerada filha do Senhor das Montanhas (Himavan). Ela tem muitos outros nomes, como Gauri (a dourada), Ambika (a mãe), Bhairavi (a terrível), Kali (a negra), Uma, Lalita, etc. Na mitologia, Parvati tem dois filhos, Ganesha e Skanda, mas na tradição Shakta ela é a mãe de todos os Devas e Devis. O veículo (vahana) de Parvati é um leão ou tigre. A união de Shiva com Parvati é considerada como equivalente ao Absoluto, ou Brahman.

O nome Durga significa "a invencível" ou "a inatingível". Ela é uma forma da Shakti invocada para superar situações de dificuldade e sofrimento. É uma forma guerreira de Parvati. É representada com dez braços, e seu veículo é um tigre ou um leão. Ela é considerada um poder auto-suficiente (svatantrya). Pode ser considerada como uma forma de Kali, embora suas aparências sejam distintas: Kali é negra, Durga é branca e radiante. Kali tem uma aparência horrível e é representada com símbolos associados à morte, Durga é linda e tem belos ornamentos de ouro, pérolas e pedras preciosas. Durga é uma representação da Shakti, e por isso é descrita como possuindo todos os poderes de todos os Devas. Na mitologia, ela surge para combater um demônio invencível, Mahishasura.

Kali, também conhecida como Kalika, é uma Devi associada à morte e à destruição. Seu nome significa "a Negra", mas também está associado à palavra Tempo (Kala), podendo ser interpretada como o Poder do Tempo. Ela é uma forma terrível, guerreira e destruidora de Parvati, e é também a principal das Mahavidyas, as dez formas tântricas da Grande Deusa. Está associada a cadáveres, ao sangue, aos chacais e aos terreiros de cremação de corpos. Seus adornos são de cabeças humanas decepadas. Na literatura tântrica, Kali tem um papel central nos textos, nos rituais e na iconografia, sendo considerada como uma representação da Grande Deusa (Maha Devi) ou Shakti. Embora geralmente seja representada sob uma forma terrível, às vezes assume uma forma jovem e bela e seus aspectos positivos são indicados, por exemplo, na expressão Kali Ma (Mãe Kali).

Extraído de http://www.shri-yoga-devi.org

Maha Lakshimi- Fortuna, Amor, Fertilidade...


Novas explanações interessantes sobre a Deusa Lakshimi. Aos amantes das divindades, minha proposta ao colocar um texto sobre elas, é fazer com que todos entendam a importância do contato com sua divindade interna. As figuras mencionadas são apenas manifestaçôes ou personificações de uma Grande Divindade. neste caso, da Grande Deusa ou Grande Mãe do Universo, aquela que contem todas as deusas em si, a qual me dedico em outro texto em oração.(Chandra)

“Om Shrim Maha Lakshmiyei Swaha”
(“Om e saudações a Ela que fornece abundância”)

A Deusa Lakshmi, também conhecida como Shri, é personificada não somente como a Deusa da Fortuna, mas também como a incorporação do amor, da graça e do encanto. Ela é adorada como uma deusa que garante tanto a prosperidade quanto a liberação do ciclo da vida e da morte.
Lakshmi ergueu-se do mar de leite, o oceano cósmico primordial, segurando um lótus vermelho em sua mão. Cada membro da divina trindade - Brahma, Vishnu e Shiva (o criador, o mantenedor e o destruidor respectivamente) - queria tê-la para si. O pedido de Shiva foi recusado porque ele já havia pedido a Lua, Brahma tinha Sarasvati, então Vishnu pediu por ela e ela nasceu e renasceu como sua consorte em todas as suas dez encarnações.

Mas apesar de ter ficado com Vishnu como sua consorte, Lakshmi continuou sendo devota de Shiva. Há uma lenda interessante envolvendo sua devoção a esse deus:
Diariamente Lakshmi pegava mil flores colhidas por suas damas de companhia e as oferecia à imagem de Shiva de noite. Um dia, contando as flores enquanto ela colocava a oferenda, ela descobriu que havia menos que mil. Já era muito tarde para colher mais porque já era noite e os lótus já tinham fechado suas pétalas.
Lakshmi achou que era de mau agouro oferecer menos que mil. De repente ela se lembrou que Vishnu uma vez descreveu seus seios como lótus se abrindo. Ela decidiu oferece-los como as duas flores que estavam faltando.
A deusa cortou um de seus seios e colocou-o com as flores no altar. Antes que ela pudesse cortar o outro, Shiva, que estava extremamente emocionado com a sua devoção, apareceu na sua frente e pediu que parasse. Então ele transformou seu seio cortado em um redondo e sagrado marmelo (Aegle marmelos) e enviou-o à Terra com suas bênçãos, para florescer perto de seus templos.

Alguns textos dizem que Lakshimi é a esposa de Dharma. Ela e muitas outras deusas, todas personificações de certas qualidades auspiciosas, foram dadas em casamento a Dharma. Essa associação parece a princípio representar a união de Dharma (a conduta virtuosa) com Lakshmi (prosperidade e bem-estar). A moral da história é ensinar que agindo de acordo com Dharma é possível obter prosperidade.
Algumas tradições também associam Lakshmi com Kubera, o horrendo lorde dos Yakshas. Os Yakshas foram uma raça de criaturas sobrenaturais que viveram fora dos limites da civilização. Sua conexão com Lakshmi talvez descende do fato que eles foram notáveis por uma propensão para coletar, guardar e distribuir riquezas. A associação com Kubera aprofunda a aura de mistério e conexões com o submundo que se anexam à Lakshmi. Yakshas também são símbolos de fertilidade. As Yakshinis (Yakshas fêmeas) representadas freqüentemente em esculturas nos templos são mulheres com seios cheios e quadris largos com bocas amplas e generosas, inclinando-se sedutoramente contra árvores. A identificação de Shri, a deusa que corporifica o poder do crescimento, com os Yakshas é natural. Ela, assim como eles, envolve-se e revela-se na irreprimível fecundidade da vida, como exemplificado na lenda de Shiva e o marmelo, e também em sua associação com o lótus.
Há também uma associação bem interessante entre a deusa Lakshmi e o deus Indra. Indra é conhecido como o deus dos deuses, o primeiro dos deuses, é geralmente descrito como o deus celestial. Por isso é apropriado a Shri-Lakshmi ser associada à ele como sua esposa ou consorte. Nesses mitos ela aparece como a personificação da autoridade real, como sendo aquela cuja presença é essencial para o manuseio do poder real e à criação da prosperidade real.

Muitos mitos desse gênero descrevem Shri-Lakshmi como deixando um governante após o outro. Dizem que ela mora até com um demônio chamado Bali. Essa lenda deixa clara a união entre Lakshmi e reis vitoriosos. De acordo com essa lenda Bali derrota Indra. Lakshmi é atraída para as maneiras vitoriosas de Bali e sua coragem e se une a ele juntamente com suas virtudes auspiciosas. Associado à deusa adequada, Bali reina os três mundos (terra, céus e submundos) com virtude, e sob seu reinado há prosperidade em todos os lugares. Somente quando os deuses destronados conseguem enganar Bali para rende-lo é que Sarasvati o deixa, deixando-o apagado e impotente. Junto com Lakshmi, também suas qualidades o abandonam: boa conduta, comportamento virtuoso, verdade, atividade e força.
A associação de Lakshmi com tantas divindades masculinas e com a notória velocidade da boa sorte deu a ela a reputação de ser inconstante e leviana. Há um outro texto que diz que ela é tão volúvel que até mesmo em uma figura ela se move e que se ela continua com Vishnu é somente porque está atraída por suas muitas formas (avatares)! Ela também é conhecida como Chanchala, ou a incansável.
Sua inconstância convenceu seus devotos que ela pode deixá-los pelo menor motivo. Por isso eles desenvolveram diversas estratégias para prender Lakshmi, e também a prosperidade em seus estabelecimentos. Há uma seita conhecida por oferecer somente o pior tecido de malha como yastra (vestimenta) para Lakshmi; eles dizem: "É muito mais fácil para a Deusa Lakshmi abandonar nossos lares vestida em amplas faixas de tecido do que escassamente vestida no mínimo tecido que nós oferecemos a ela como vestimenta!".

No sentido mitológico, sua instabilidade e natureza aventureira lentamente começam a mudar já que ela é totalmente identificada com Vishnu, e finalmente se torna calma. Dessa maneira ela se transforma na esposa fixa, obediente e leal que reza para reunir-se ao marido em todas suas próximas vidas. As imagens mostram-na sentada no chão perto de onde seu lorde se reclina em um trono, inclinando-se a ele; um modelo de decoro social.
Fisicamente a Deusa Lakshmi é descrida como uma mulher formosa, com quatro braços, sentada em um lótus, vestida com roupas finas e jóias preciosas. Ela possui um semblante gentil, está no máximo de sua juventude e mesmo assim tem uma aparência maternal.
A característica mais chamativa em Lakshmi é sua associação persistente com o lótus. O significado do lótus em relação à Shri Lakshmi se refere à pureza e ao poder espiritual. Com as raízes na lama e desabrochando acima da água, completamente livre da lama, o lótus representa a autoridade e perfeição espiritual. Além disso, o ato de sentar-se no lótus é um motivo comum nas iconografias Budista e Hindu. Os deuses e deusas, os Buddhas e Bodhisattvas, geralmente sentam-se ou estão de pé sobre um lótus, o que sugere sua autoridade espiritual. Estar sentado sobre ou estar de alguma outra maneira associado ao lótus sugere que o ser em questão: Deus, Buddha, ou ser humano - transcendeu as limitações do mundo finito (a lama da existência) e bóia livremente numa esfera de pureza e espiritualidade. Shri-Lakshmi assim sugere mais que os poderes fertilizantes do solo úmido e que os misteriosos poderes do crescimento. Ela sugere a perfeição e um estado de refinamento que transcende o mundo material. Ela é associada não somente com a autoridade real mas também com autoridade espiritual, e combina os poderes reais e sacerdotais em sua presença. O lótus, e a deusa Lakshmi por associação, representa o desabrochar completo da vida orgânica.
Mas a deusa Lakshmi não pode ser descrita completamente sem que se mencione seu tradicional veículo, a coruja (Ulooka em Sânscrito). Dizem que por causa da sua natureza letárgica e estúpida a Deusa a leva para um passeio!

Ela é a criada daqueles que sabem como controla-la; como aproveitar o máximo de seus recursos, assim como o Lorde Vishnu. Mas aqueles que a adoram cegamente são na verdade as corujas ou 'Ulookas'. A escolha é nossa: queremos ser Lorde Vishnu ou 'Ulooka' em nossa associação com Lakshmi?

Extraído de: umjeitomisticodeser.blogspot.com

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Xamanismo- Meditação Xamânica


Meditação Olmeca

Os Olmecas foram um povo altamente desenvolvido que acreditavam que o verdadeiro significado da existência consistia em participar, propiciando a manutenção e o desenvolvimento da ordem Cósmica.

Existem evidências que indicam que os Olmecas desenvolveram sistemas meditativos cujas instruções se encontram gravadas nas grandes estátuas de pedra que esculpiram. Possivelmente, eles foram os originadores do xamanismo no México, cujos representantes, todavia existem.

A meditação Olmeca implica em um manejo corporal muito interessante no qual se tem um efeito vitalizador, de rejuvenescimento e de manutenção de um estado de saúde ótimo. De fato, se diz que a meditação Olmeca se praticada de forma constante durante cinco anos, seu efeito é o de manter, em forma permanente, a juventude.

Para praticar a meditação Olmeca, se utiliza a postura sentada, com as costas retas. O meditador começa fixando a atenção do seu corpo, concentrando-se primeiro em sua coluna vertebral. Visualiza esta última e imagina uma luz, ou energia que gira ao redor da coluna, em direção contrária ao dos ponteiros do relógio, ou seja, para a esquerda. Este giro se realiza por toda coluna, desde sua base até sua inserção no crânio. O giro se faz envolta da coluna de cima para baixo, de baixo para cima, até estendê-lo por toda a extensão da mesma. Na medida em que o giro exterior continua, tenta-se penetrar na coluna vertebral fazendo-a girar para a esquerda - mas em seu interior.

Se o meditador tem êxito, logo notará que toda sua coluna vertebral manifesta um giro sustentado para a esquerda em toda sua extensão e longitude. Quando se alcança isto, então a atenção se fixa no cérebro, também o fazendo girar para a esquerda. O giro cerebral se inicia com uma estratégia similar à utilizada na coluna vertebral; ou seja, primeiro o meditador visualiza uma luz ou energia que rodeia o cérebro girando para a esquerda e pouco a pouco faz o giro penetrar até o interior da massa cerebral, até que cubra toda ela, em cada uma de suas partes, gire para a esquerda.

Mais adiante, utilizando um procedimento similar, se atende a cada órgão do corpo: coração, pulmões, estômago, intestinos, órgãos genitais, etc, e os faz girar para a esquerda.

Por último, o giro se estende para as pernas, braços, tórax e, geralmente, a todo o corpo.

Não existe limite de tempo para manter o giro para a esquerda, ainda que se recomende dois períodos de giro de vinte minutos cada um, como mínimo suficiente para começar a sentir os benefícios derivados desta prática.
Do site www.templodaluaterapias.com

Apenas Seja - Reflexão


Apenas seja!

Num instante voce está de um lado. No instante seguinte, voce está do outro. Passa a vida como se estivesse numa “montanha russa”...
E então voce julga que um dos lados não lhe serve mais. Um dos dois são trevas; sombra; escuridão. Voce julga que está na Luz. Porém, enquanto estiver na luz, negando a existência do “outro lado”, voce não pode estar em Paz, pois existe uma luta freqüente em manter-se nesta Luz.

Voce se culpa e se “dês - culpa” um milhão de vezes por tantas idas e vindas. Não se aceita e exige demais de si, nesta batalha de manter-se na Luz.
Mas tanto um quanto o outro são ilusões; criações suas. Então, voce se justifica. Voce quer permanecer na Luz porque acredita que ali não haverá nenhum sofrimento, mas o fato é que voce nunca está em lugar algum, pois está em guerra consigo mesmo. Em total ansiedade e medo de não dar conta de se manter nesse lugar criado por voce, o sofrimento é fatal...

Então, voce se limita e diz a si mesmo: Ok. Isto é sagrado e aquilo não é...
E enquanto há limites, não pode haver entrega.
O que é luz e o que são as trevas?
A resposta é individual segundo os paradigmas de cada mente. É preciso abraçar todos os lados. Aliás, perceber que não existem lados. Isto é estar em Paz. Isto é bem aventurar-se...
No silêncio voce acaba com essa idéia de “bem” e “mal”. Nenhum pecado, nenhuma condenação, nenhum arrependimento e nenhum julgamento...
Nenhum deus e nenhum diabo!

Perceba que em qualquer lugar que voce esteja, São Paulo, Buenos Aires ou Nova Yorque, fazendo qualquer coisa ou não fazendo nada, voce está Aqui e Agora. E então, a felicidade será uma constante. Nada a mais a ser buscado. Apenas “seja”!

(Chandra Veeresha 15/02/2012)

Os ciclos- Encerrando ciclos


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final.
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.

(Fernando Pessoa)

Deusa Lakshimi- Prosperidade e Fartura



Quem é a Deusa Lakshimi?

Deusa Lakshmi significa "boa sorte" para os hindus.
A palavra "Lakshmi" é derivada da palavra em sânscrito Laksya, que significa 'fim' ou 'meta', e ela é a deusa da riqueza e prosperidade, tanto material como espiritual.
Ela é a deusa do lar da maioria das famílias hindus. Lakshmi é representada por uma mulher bonita de pele dourada, com quatro mãos, sentada ou em pé sobre uma flor de lótus desabrochada e segurando um botão de lótus - que representa a beleza, pureza e
fertilidade.
Em minhas pesquisas, encontrei esta abordagem abaixo sobre a Deusa Lakshimi e simplesmente adorei. Dentre tantas que já li, esta realmente merece minha atenção e compartilhar com vocês.
Om Sri Mahakalhshmiyai!
!(mantra de evocação à Maha Kalshmi, para prosperidade em todos os aspectos)

"Com uma mão, Ela está doando aos outros. Uma pessoa que é avarenta com Lakshmi é absolutamente contra o Princípio de Lakshmi. E uma pessoa avarenta assim nunca pode regozijar as bênçãos. E, gradualmente, ela começa a ficar cada vez mais pobre.
Quando você começa a dar com a mão esquerda, isso significa que você abriu a porta para sua Lakshmi entrar. Então, a graça de Lakshmi vem em você. E essa graça, como Lakshmi, também tem outro aspecto: que você deve dar proteção. Aquelas que são pessoas com dinheiro devem proteger deste jeito. Proteger quem? Proteger as pessoas que estão em dificuldades, pessoas que estão sofrendo muita crueldade, crianças órfãs que necessitam de sua ajuda. Tudo isso deve ser examinado cuidadosamente. E a proteção das pessoas que são dependentes de você. Então, isso tem que ser feito com a mão direita. Esse é o símbolo de Lakshmi.
E há duas mãos levantadas lá, que vocês viram, com o lótus cor de rosa. O lótus cor de rosa sugere que você deve ter amor no seu coração. Rosa é o símbolo do amor e da compaixão.

Como Eu disse antes a vocês também, uma pessoa que tem Lakshmi deve ter uma casa onde todo mundo é recebido. Como um lótus que recebe todos os insetos, mesmo os besouros que têm muitos espinhos. E o besouro vem e dorme a noite inteira muito confortavelmente. E o lótus fecha suas pétalas de forma que o besouro não tenha problemas para ficar confortável. Portanto, essas casas devem acolher os hóspedes, qualquer que seja o tipo deles. E eles devem ser tratados muito bem, como se os Deuses tivessem vindo à sua casa."
(...) "Outro símbolo muito importante é que Ela está em pé sobre um lótus. Está tudo glorificado, todos os belos lótus carregando-A. Mas o lótus sugere que Ela não lança nenhuma pressão, nenhum desequilíbrio, nenhum poder ao redor.
Mas nesses países onde as pessoas têm dinheiro, elas tentam lançar poder em tudo ao redor. E aquela que tem dinheiro se torna a pessoa mais poderosa. Tudo se transforma em poder, então. Dinheiro é poder, amor é poder. Esse poder não tem nenhuma divindade nele, mas é um poder de opressão e agressão e vaidade.
Todos esses símbolos da Lakshmi são muito convincentes. De modo que, hoje, quando dizemos que alguém tem dinheiro, ou algum país ou alguma nação, eles são exatamente o oposto do que eles deveriam ser. A razão é que eles não são iluminados.
Eles têm que ter luzes em seus corações, assim como nós vemos isso no Diwali, tem que haver a luz. E sem iluminação, essas pessoas ricas, assim chamadas Lakshmipatis, tornam-se insensatas. É por isso que tem que haver luz. Porque com Lakshmi, uma pessoa pode tornar-se completamente cega.
A assim chamada Lakshmi não lhe dá uma compreensão apropriada do que significa você ter dinheiro, você ser rico. O que isso significa? É por isso que a pessoa quer ter luzes. A menos e até que você tenha a luz da Divindade dentro de você, você não compreenderá o grande símbolo da Lakshmi.

Mas, na Sahaja Yoga, nós acreditamos que a Lakshmi deve se tornar Mahalakshmi. O homem tem que tornar-se um “homem maior”, maha-manava. O que isso significa? Que Ela tem que tornar-se a Mahalakshmi. Mahalakshmi é uma Divindade que torna você completamente satisfeito com o que quer que você tenha, completa satisfação.
Não apenas isso, mas você começa a pensar: “O que quer que eu tenha não é suficiente. Eu tenho que ter alguma outra coisa. Nem dinheiro, nem mais carros, nem mais televisões e objetos, mas eu tenho que ter alguma outra coisa que me dará a verdadeira satisfação.”

Você sabe que a lei da economia é que você nunca está satisfeito, nada é saciável. Então você segue comprando um e outro, e outro, e outro, e assim por diante. Mas, quando o Princípio de Mahalakshmi brilha em você, então você não quer mais. Você deseja dá-lo aos outros e você quer regozijar sua generosidade. Esse é o primeiro sinal de que você está se movendo agora de Lakshmi para Mahalakshmi.
Até o Princípio de Lakshmi, você estava cego. E o que quer que ele fosse, você estava pedindo mais coisas e mais coisas e mais coisas. Depois que isso termina, então você tem luz, iluminação. Quando você tiver feito todas as quatro coisas apropriadamente, isto é, generosidade, proteção, e hospitalidade e compaixão, então você começa a se envolver em outro modo de movimento, porque você sabe que nada traz satisfação, nada é saciável, correndo de uma coisa para outra, daquela para outra, daquela para outra."

(...) "E no caminho de Mahalakshmi, você pode encontrar outros tipos de personalidades. Porque se você tem a luz em seu coração, então você começa a ver que esse negócio de dinheiro não traz nenhuma satisfação. Você continua mudando de um para outro. Então você pensa: “O que nós devemos fazer?”
Com essa luz em seu coração, você descobre que você tem que seguir, agora, o Princípio de Mahalakshmi. Senão você estará perdido. Então, quando você pensa em Mahalakshmi, você começa a buscar, a buscar o caminho pelo qual você possa realmente ter uma verdadeira satisfação na vida."

(Sri Mataji Nirmala Devi)

Extraído do site www.anjodeluz.net

Oração para Prosperidade


Lakshmi, Deusa da Fortuna e Abundância,
Das riquezas manifestadas,
Teus tesouros vindos do Sol:
Derrame sobre nós!
Coração com a Luz sintonizado,
Poder para do céu trazer:
Riqueza para este plano manifestada para todos os homens.
Afina nossa consciência com a tua!
Amplia nossa visão e faz-nos ver
que a riqueza é para todos.
Te chamamos Lakshmi!
- Derrame sobre nós,farto MANÁ,
que se derrame de sua mão com igualdade
Para que aqui como no alto,se manifeste.
Expressando Amor e a Fartura,
Recebamos Saúde, Força, Abundância e Prosperidade!
Assim é!.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Carta de Oração à Grande Deusa


Tu, Grande Mãe do Universo
Que tens a beleza de uma Lakshimi
A força da Mãe Durga
E a energia de Kali
Tu que és tão sábia quanto Saraswati
E doce como Radharane
Tu que es a Deusa que existe em todas as outras
Que detém a magia do amor
E de parar o tempo...
Tu, de cujo ventre
Todas as deusas nasceram
Olhai por mim
Por todas nós, mulheres
Mães em verdade, ou em potencial
Capazes de gerar
A Luz
Nenhum ser é tão especial
Como aquele a quem tu transmitiste
Pessoalmente, o dom de Criar
Gerar, Multiplicar e Fertilizar
Nenhum ser em nenhum dos mundos
Desde os Devas aos Anjos
Nenhum deles mais especial
Que este Ser cheio de curvas
E tão capaz de amar
Das suas mãos recebemos o cálice
Que deve ser derramado na boca
De vinte ou mais homens
A fim de que conosco se elevem
Nos traga coragem para
Jamais deixar que os filhos de nossos ventres
Caiam em tentação
Que a nossa liberdade
Seja sempre usada em prol de ambos os sexos
Que possamos nos conectar contigo
E com cada um de seus aspectos
Sempre que necessitarmos
O feminino sagrado habita em mim
Em ti e em todos nós
Suas bênçãos derramadas
Sobre nossas cabeças
É a prova de que até caímos
Ou decaímos
E conosco levamos para cima ou para baixo
Quem conosco, está
Mas temos força
Para com nossas mãos e unhas
Fincadas no chão
De novo, nos levantar
Somos deusas sim
Em forma e corpo de mulher
Transcendemos os mundos
Captamos as energias
Da terra, do mar, do sol
E de todos os elementos
Viajamos no mundo da sensibilidade
E quem quer que conosco se aventure
É convidado não a entender
Mas a vivenciar
Os prazeres do corpo
E a leveza da alma."

Gratidão, Grande Mãe
Pela sua presença em mim. Namastê!

(Chandra Veeresha)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Essência de Kali


Autor desconhecido

Eu sou as trevas por trás e por baixo das sombras.
Eu sou a ausência de ar que espera no inicio de cada respiração.
Eu sou o fim antes que a vida recomece, a deterioração que fertiliza o que vive.
Eu sou o poço sem fundo, o esforço sem fim para reivindicar o que é negado.
Eu sou a chave que destranca todas as portas.
Eu sou a glória da descoberta, pois eu sou o que está escondido, segregado e proibido.Venha a mim na Lua Negra e veja o que não pode ser visto, encare o terror que é só seu.
Nade até mim através dos mais negros oceanos, até o centro de seus maiores medos.
Eu e o Deus das trevas o manteremos em segurança.
Grite para nós em terror e seu será o poder de suportar o insuportável.
Pense em mim quando sentir prazer e eu o intensificarei. Até o dia em que terei o maior prazer de encontra-lo na encruzilhada entre os mundos.

Sabedoria e a capacidade de dar poderes são os meus presentes.
Ouça-me, criança, e conheça-me por quem eu sou. Eu tenho estado com você desde o seu nascimento e ficarei com você ate que você retorne a mim no crepúsculo final.
Eu sou a amante apaixonada e sedutora que inspira o poeta a sonhar.
Eu sou aquela que te chama ao fim de sua jornada. Quando o dia se vai, minhas crianças encontram seu descanso abençoado em meus braços.
Eu sou o útero do qual todas as coisas nascem.
Eu sou o sombrio, silencioso túmulo; todas as coisas devem vir a mim e suportar a morte e o renascer para o todo.
Eu sou a Bruxa que não será governada, a tecelã do tempo, a professora dos mistérios.
Eu corto as linhas que trazem minhas crianças ate mim. Eu corto as gargantas dos cruéis e bebo o sangue daqueles sem coração. Engula seu medo e venha ate mim, e você descobrira verdadeira beleza, forca e coragem.

Eu sou a fúria que dilacera a carne da injustiça.
Eu sou a forja incandescente que transforma seus demônios internos em ferramentas de poder. Abra-se a meu abraço e domínio.
Eu sou a espada resplandecente que te protege do mal.
Eu sou o cadinho no qual todos os seus aspectos se misturam em um arco-íris de união.
Eu sou as profundezas aveludadas do céu noturno, as brumas rodopiantes da meia-noite, coberta de mistério.
Eu sou a crisálida na qual você ira encarar o que te apavora e da qual você ira florescer vibrante e renovada.
Procure por mim nas encruzilhadas e você será transformada, pois uma vez que você olhe para meu rosto não existe volta.
Eu sou o fogo que beija as algemas e as leva embora.

Eu sou o caldeirão no qual todos os opostos crescem para se conhecer de verdade. Eu sou a teia que conecta todas as coisas.
Eu sou a curadora de todas as feridas, a guerreira que corrige todos os erros a seu tempo.
Eu faço o fraco forte. Eu faço humilde o arrogante. Eu ergo o oprimido e dou poderes ao desprivilegiado. Eu sou a justiça temperada com compaixão.
Eu sou você, eu sou parte de você, estou dentro de você.
Procure-me dentro e fora e você será forte. Conheça-me, aventure-se nas trevas para que você possa acordar com equilíbrio, iluminação e plenitude. Leve meu amor consigo a toda parte e encontre o poder interior para ser quem você quiser.

Voce não sabe quem é a Deusa Kali?Aqui mesmo em meu blog voce encontra mais informações sobre ela. Clique em 2010. Depois em maio de 2010. Gratidão!

Jai Kali Ma (Salve a Deusa Kali)