terça-feira, 22 de maio de 2012

No limite da ansiedade


Por: Sérgio Mortari
Uma das queixas mais freqüentes do homem moderno refere-se ao problema da ansiedade: “Como muito porque sou ansioso”, dizem alguns. “Comecei a usar drogas porque me sentia muito aflito”, justificam-se outros. A ansiedade é, em geral, caracterizada por sentimentos de angústia, aflição, grande inquietação físico-psíquica e irritabilidade, que podem ou não estar acompanhados de uma sensação de nó na garganta ou dor precordial, que, assim como as dores físicas, leva a alterações no comportamento e influencia o aprendizado e a adaptação. Tais sintomas, muitas vezes, podem fazer com que o paciente acredite que está com algum problema cardíaco.
O importante é saber que todos nós possuímos um componente de ansiedade considerado normal, por se referir a uma resposta natural diante de situações estressantes e desconfortáveis. É mais que compreensível, por exemplo, que uma pessoa demonstre certa ansiedade porque um familiar vai submeter-se a uma cirurgia ou porque aguarda a publicação do resultado de um concurso. O mesmo acontece diante de uma entrevista de emprego, quando se vai falar em público pela primeira vez, etc.

O problema surge quando o estado ansioso se prolonga no tempo e a pessoa, em vez de procurar ajuda especializada, lança mão de mecanismos negativos para aliviar o seu estado. Uma das causas do alcoolismo é justamente a ingestão inicial para aliviar a ansiedade, para se conseguir um estado de relaxamento ou se desinibir. O tabagismo, o uso de drogas e a obesidade são outros problemas que encobrem uma boa dose de ansiedade.
No caso da obesidade, a ingestão de alimentos é uma forma de compensação, pois o que se come, geralmente, são chocolates, doces, sorvetes – tudo o que traz prazer ao paladar. Só que esses momentos de prazer acabam se materializando nas medidas do corpo, que se vê aumentado. O pior, porém, é quando a pessoa começa a se sentir culpada e opta por aderir a dietas da moda ou automedicar-se.Por fim, acaba percebendo que, além de o problema não ter sido resolvido, outros surgiram.
Segundo os especialistas, a ansiedade possui três componentes, que devem ser bem pesquisados pelo médico: psicológico, somático e bioquímico. Para a determinação dos fatores psicológicos, é necessário que o médico ou psicólogo faça um histórico do paciente, anotando todos os acontecimentos relevantes da sua vida, desde a fase pré-natal. Pela teoria psicanalítica, a ansiedade pode ser solucionada a partir da identificação do conflito. Decodificando o conteúdo simbólico dos sintomas, a tendência é que eles desapareçam.

No plano somático, os sintomas podem materializar-se em distúrbios do sistema músculo-esquelético, como a rigidez muscular, contrações involuntárias, agitação motora, dores de cabeça, fraqueza, inquietação e dores lombares. Podem surgir também sinais de males cardiovasculares, como palpitação, taquicardia, ondas de calor/frio e palidez; manifestações no trato gastrointestinal, como boca seca, diarréia, náuseas e vômitos; e, no plano respiratório, respiração curta, opressão no peito e distúrbios nervosos, como tonturas e sensação de que se vai desmaiar. As condições médicas associadas à ansiedade podem incluir também problemas endócrinos, metabólicos e neurológicos.
O contato com multidões pode levar algumas pessoas ao descontrole.
O componente bioquímico da ansiedade é atestado pelos bons resultados de medicamentos específicos para o seu tratamento e também porque se pode constatar que os mecanismos cerebrais de quem sofre desse mal são afetados por alterações na liberação de serotonina e dopamina.
Por sua duração no tempo – mais de seis meses – e pelos sintomas apresentados, pode-se classificar a ansiedade como fator componente de vá-rios distúrbios, assim classificados:

Transtornos fóbico-ansiosos: ocorrem por causa de situações ou objetos bem definidos.
Agorafobia: o medo exagerado de lugares abertos, contato com multidões ou com situações em que haja dificuldade de fuga.
Fobias sociais: medo de expor-se ao contato com o público, que geralmente está associado a uma baixa auto-estima.
Transtornos de pânico: ataques graves de ansiedade, que, muitas vezes, provocam palpitações, dor no peito, tontura, despersonalização, medo de perder o controle, sensação de imobilidade.
Transtorno de ansiedade generalizada: leva a distúrbios do sono, sensação de nervosismo, palpitação, prejuízo do desempenho das atividades diárias, diminuição da memória e da concentração, porque a pessoa não consegue relaxar e está em permanente estado de alerta.
No tratamento da ansiedade, é preciso que haja uma combinação de psicoterapia, medicamentos, que podem ser homeopáticos, porque não levam à dependência, e acupuntura.
Além de utilizar técnicas de relaxamento que vão gradualmente ensinando o paciente a controlar suas respostas ansiosas, a psicoterapia vai fazer com que a pessoa entenda sua maneira de pensar, descubra o significado dos seus conflitos e aprenda a reagir de forma diferente diante dos agentes causadores de sua ansiedade. Após criteriosa avaliação de cada caso, o médico deve fazer a prescrição dos medicamentos e acompanhar o paciente, principalmente na fase inicial do tratamento, para um eventual ajuste na dose ou freqüência de uso.
Através da técnica tradicional ou da auriculoterapia, a acupuntura é um tratamento complementar muito valioso porque proporciona relaxamento e o equilíbrio das energias através da estimulação de pontos específicos do corpo.
Fonte: Planeta na Web.

Complementando...
Por: Chandra Veeresha
A Massagem Tantrica também é excelente auxílio em casos extremos de ansiedade, pois trabalha-se pontos específicos marmas, que estão ligados diretamente aos chakras. Dessa forma, o cliente recupera sua vontade e alegria de viver.Por isso sempre enfatizo: Pense na Massagem Tantrica como uma Terapia Integral. Que une corpo, mente, emoções e espírito. Une é um termo para exemplificar, pois quando a pessoa se encontar nestes estados, ela tem a sensação de que tudo está separado.
Namastê!!!

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