sábado, 24 de maio de 2014

Meditação Andando

A Mediração Budista Andando
Por: Tich Nath Hanh
A meditação andando pode ser muito agradável. Caminhamos lentamente, sozinhos ou com amigos, se possível num belo local. A meditação andando tem como verdadeiro objetivo o prazer em caminhar - anda-se não para se chegar a algum lugar, mas só pelo andar. O propósito é o de se estar no momento presente, tendo plena consciência da respiração e da caminhada, e de se apreciar cada passo. Para isso, devemos nos livrar de todas as preocupações e ansiedades, não pensar no futuro, nem no passado, só vivendo o momento presente. Podemos andar de mãos dadas com uma criança. Caminhamos passo a passo como se fôssemos os seres mais felizes da Terra.

Embora andemos o tempo todo, nosso andar se assemelha mais a uma corrida. Quando caminhamos assim, imprimimos ansiedade e tristeza na Terra. É preciso que andemos de forma tal que só deixemos paz e serenidade sobre a Terra. Podemos todos fazer isso desde que o desejemos muito. Qualquer criança consegue fazê-lo. Se podemos dar um passo assim, poderemos dar dois, três, quatro e cinco. Quando formos capazes de dar um passo cheio de paz e felicidade, estaremos trabalhando pela causa da paz e da felicidade de toda a humanidade. A meditação andando é uma prática maravilhosa.

Quando fazemos meditação andando ao ar livre, caminhamos um pouco mais devagar do que nosso ritmo normal e coordenamos nossa respiração com nossos passos. Por exemplo, podemos dar três passos para cada inspiração e três passos para cada expiração. Podemos, então, dizer, "Inspirando. inspirando, inspirando. Expirando, expirando, expirando." Dizer "Inspirando" serve para nos ajudar a identificar a inspiração. Sempre que chamamos algo pelo seu próprio nome, estamos tornando-o mais real, como quando dizemos o nome de um amigo.

Se os seus pulmões preferem quatro passos em vez de três, dê-lhes quatro passos, por favor. Se eles querem apenas dois, dê-lhes dois. A duração da sua inspiração e da sua expiração não tem de ser a mesma. É possível, por exemplo, que você dê três passos ao inspirar e quatro ao expirar. Se você se sentir feliz, sereno e alegre enquanto caminha, é porque está se exercitando corretamente.

Esteja atento para o contato entre os seus pés e a Terra. Caminhe como se estivesse beijando a Terra com os pés. Já prejudicamos muito a Terra. Agora é a hora de cuidarmos bem dela. Trazemos nossa paz e nossa serenidade à superfície da Terra e compartilhamos a lição do amor. É tendo isso em mente que caminhamos. De quando em quando, ao ver algo bonito, podemos querer parar para contemplação - de uma árvore, uma flor, crianças brincando. Enquanto olhamos, continuamos atentos à nossa respiração, para não sermos enredados por nossos pensamentos e assim perdermos a beleza da flor. Quando quisermos voltar a andar, é só começar de novo. Cada passo que dermos criará uma brisa fresca, renovando nosso corpo e nossa mente. Cada passo fará uma flor se abrir aos nossos pés. Isso só é possível se não pensarmos no futuro nem no passado, se soubermos que a vida só pode ser encontrada no momento presente.

sábado, 10 de maio de 2014

Meditação Vipássana- Procedimentos Básicos

Vipassana, que significa ver as coisas como realmente são, é uma das mais antigas técnicas de meditação da Índia. Foi redescoberta por Buda Gautama há mais de 2500 anos e ensinada por ele como um remédio universal para males universais, ou seja, uma Arte de Viver. Essa técnica não sectária visa a total erradicação das impurezas mentais e a resultante suprema felicidade da liberação completa. A cura, não a mera cura de doenças, mas a cura essencial do sofrimento humano, é o seu propósito.

Vipassana é um caminho de autotransformação que utiliza a auto-observação. Foca a profunda interconexão entre mente e corpo, que pode ser experimentada diretamente pela atenção disciplinada às sensações físicas, que, por sua vez, constituem a vida do corpo e continuamente se interconectam e permitem a vida da mente. É essa jornada de autoconhecimento baseada na observação — que objetiva a raiz comum da mente e do corpo — a responsável pela dissolução das impurezas mentais, resultando numa mente em equilíbrio, cheia de amor e compaixão.

As leis científicas que regulam os pensamentos, sentimentos, julgamentos e sensações se tornam claras. Pela experiência direta, compreende-se a natureza de como se progride ou regride, como se produz ou se liberta do sofrimento. A vida começa a se caracterizar por consciência, libertação de ilusões, autocontrole e paz cada vez maiores.
Aprenda a fazer a Meditação Vipássana

Quanto mais límpida é a mente, maior o entendimento das coisas e, portanto, mais felizes nos tornamos. Buda não só postulou essa máxima como delineou o caminho para sua plena realização: a meditação vipassana – “vi” significa clareza, “passana”, ver. Em outras palavras, é a habilidade de enxergar tudo como é, ou seja,impermanentes, quer habitem o mundo interior, quer o exterior.A prática vincula-se ao budismo theravada, a mais antiga das escolas budistas, engajada há mais de 2 500 anos na preservação dos ensinamentos originais de Buda.

Atenção e concentração são os pilares do método. Para refinar essas qualidades, usa-se a respiração como âncora. É ela que ajudaa fortalecer o foco para, depois, o praticante ter condições de observar com acuidade os fenômenos transcorridos no corpo e namente, tais como dores nas costas e nas pernas, incômodos comosonolência, torpor, agitação mental e distração, além da vontadede abandonar a prática e partir para as tarefas cotidianas, segundo Cassiano Quilici, vice-presidente e cofundador da Casa de Dharma, centro de meditação budista theravada, em São Paulo. Um dos grandes méritos desse treinamento mental é o fato de ajudar o praticante a deixar de reagir automaticamente às circunstâncias, grande fonte de sofrimento. O começo é desafiador, pois a mente não está acostumada a fixar a atenção num único ponto – no caso, a respiração, que deve ser solta, fluida. Pensamentos intrusos e excessivos dificultam aimersão. É natural. “Quando isso acontecer, traga a mente de volta para o foco na respiração de maneira gentil mas firme, sem esquecer que lidar com certo desconforto faz parte do exercício”, ensina Cassiano, que acrescenta: “A vipassana fornece instrumentos para ver a realidade de maneira mais profunda. Por meio dela, passamos a perceber e a discriminar o que acontece a cada momento, além de cultivar estados mentais mais saudáveis, livres, serenos, luminosos”.

Com o tempo, assegura ele, os adeptos aprendem a receber o que chega sem julgamento, seja pensamentos, sensações, seja ideias. Também passam a compreender a natureza de certas atitudes cotidianas. Por exemplo, a intensidade do apego direcionado a certos objetos e pessoas, da agressividade, da ansiedade, dos pensamentos repetitivos, dos hábitos e padrões de comportamento perpetuados, muitas vezes, inconscientemente. A cientista social Cristina Flória, atual presidente da Casa de Dharma, se beneficia da autopercepção aguçada por décadas de prática. “A meditação gera distanciamento. A gente aprende a observar nossa conduta cotidiana, nossas emoções e projeções mentais, não se identificando com a raiva ou com a ansiedade, por exemplo, e sim compreendendo que elas são apenas criações mentais”, fala. Entre tantas descobertas egressas dessa sondagem interior aliada a estudos regulares dos textos budistas, Rafael Ortiz, médico ortopedista do Hospital das Clínicas, em São Paulo, destaca a tessitura de uma relação mais gentil consigo mesmo e com os outros, além da aceitação do fato de que a vida e os seres estão sempre se modificando. “Isso faz com que encaremos com leveza nossa falta de controle”, diz. Como toda maturação, tal aprendizado pressupõe a travessia de um caminho longo e gradual, mas que, em seu curso, fomenta o desabrochar da sabedoria. “A habilidade de perceber o que está implicado nos próprios desejos e impulsos libera o ser humano do sofrimento, fruto da ignorância, que se manifesta por meio de um jeito distorcido de perceber as coisas”, afirma Cassiano.

Procedimentos Básicos
• Sente-se com a coluna ereta e as pernas cruzadas na posição de lótus ou meia lótus. Os olhos devem permanecer fechados ou semicerrados, o queixo paralelo ao chão e os ombros relaxados. As mãos podem repousar sobre o colo ou sobre os joelhos. Isso pode ser feito em qualquer lugar. Não é necessário estar diante de um altar ou da imagem de Buda. Na vipassana, não há música de fundo ou oração inicial. Basta fechar os olhos e mxar a atenção na respiração. Simples assim.
• Observe o nuxo da respiração de maneira geral ou o seu renexo noabdômen ou na entrada das narinas. A ideia é permanecer quieto, notando o ar entrar e sair do corpo.
• Para começar, reserve de 15 a 20 minutos diários ou realize sessões de um minuto a cada hora. Essa segunda opção permite que a pessoa parcele a prática em diferentes locais e momentos do dia – no decorrer do expediente, no carro, antes ou depois das refeições –, desde que possa fechar os olhos e se concentrar.
Fonte: casa.abril.com.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

CURSO DE MASSAGEM TANTRICA + LINGAM + YONI

Massagem Tântrica Tradicional Indiana + Shiva Lingam Massage (para mulheres) + Shakti Yoni Massage (para homens)

voce estudará e praticará dois métodos ( mais uma variação de um dos métodos) de Massagem Tântrica maravilhosos, podendo praticar no (a) parceiro(a) ou mesmo trabalhar com as massagens. Posso afirmar que vale muito a pena o investimento que voce faz em si mesmo.
Datas: 07 e 08 de junho (sábado e domingo)
Horário: 10 às 18 hs
Local: Mogi das Cruzes (grande SP)
Material didático + Cds com músicas para as práticas + certificado
Informações e inscriçôes: 11 3427-3659/ templodaluaterapias@gmail.com

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Tantra é União


Tantra é União
A União de seres que vivem em Gratidão
Tantra é sentir
Tantra é pulsar, é se entregar
Tantra é a sabedoria Universal
E o beijo do Casal
Tantra é Alegria
É o canto dos Pássaros
É o sol do meio dia
Tantra é o corpo em movimento
É o beijo mais sincero
É a brisa e o Vento
Tantra é a existência do Sagrado
É a vida sem julgamento
É a paixão dos namorados
Tantra é a água cristalina
É o corpo desnudo
É o amor mais profundo
Tantra é a simplicidade de SER
É o momento perfeito
Onde deixo de SER Eu, para me Unir a Voce
Tantra é o Carinho, a Beleza a delicadeza
Tantra é a Doçura, a alegria e a pureza
Tantra é a Magia Natural
Que torna um monte de gente
Em um único SER imortal.
- Anand Ram -

Ninguém semeia jaca, se plantou flor.

Ninguém semeia o que não plantou!!!
Estou aqui pensando...
Dualmente falando "se dermos valor e poder ao mal, mal é o que obteremos. Se plantamos a discórdia, não há bola de luz azul que nos vai livrar do resultado das nossas ações: a própria discórdia."
Mas se damos poder ao bem e usamos o amor como veículo da nossa vida, será inevitável a colheita do amor, ainda que demore um pouco, porque não somos os donos do mundo e nem temos o poder do tempo, mas o amor será nossa colheita e o amor dá muitos frutos.
O mal se espalha quando o potencializamos. Sim, mas o mais prejudicado é quem o emana, é quem apaga a luz da consciência. Então, a dor e o sofrimento vos perseguem. Vejo seres que perpetuam o mal sofrendo muito e se perguntando “o que eu fiz para passar por isso?”- e buscando maneiras de se proteger do próprio mal que fizeram a outras pessoas- outros seres humanos, por pura inconsciência, egoísmo e ganância. De uma certa forma, elas pedem porque sabem o que fizeram , sabem que haverá retorno e se sentem culpadas, mas não há arrependimento. Tenho pensado no que Jesus chamou de arrependimento e que foi mal compreendido pela Igreja se tornando “culpa”. O arrependimento, na minha humilde visão, é algo do SER. A culpa é a mente que atormenta. O arrependimento alivia. A culpa aprisiona.

Em essência somos todos “luz”, é o que diz o Budismo. Mas muitos de nós se esqueceram completamente dessa luz. Mas todos temos em nós uma chama, ainda que mínima. Uns tem uma “vela de sete dias” dentro de si. Outros são do tamanho da vela. Há quem tem apenas uma pequenina chama, mas se pagarmos o mal com o mal, de certa forma, seremos responsáveis por apagar a chama destas pessoas que já estão inconscientes.
Por isso, a importância do amor. Não digo que seja fácil amar a um “estuprador”, por exemplo. Seria hipócrita se dissesse isso. Mas que quando entendemos que somos Um e portanto, responsáveis pelo Karma coletivo e que ao retiramos uma peça de um dominó, todo o jogo e seus jogadores serão prejudicados, passamos a aceitar melhor aquilo que não podemos mudar e a ser menos inertes com as coisas que exigem de nós, coragem e fé para transformar. Há momentos de paciência, isso é certo. Mas com a paciência é preciso haver o discernimento.
Somos todos frutos da mesma fonte, ainda que não queiramos aceitar que um “marginal” seja tão “divino” quanto nós. Mas tanto os marginais quanto os marginalizados precisam de amor, sendo que os primeiros precisam muito mais. Precisam de muita compaixão.

A vida me faz pensar que não devo jogar uma pedra em quem a jogou em mim. Foi o que o mestre da maioria de voces (Jesus) falou: Dê a outra face!
É um desafio enorme isso. Mas “dar a outra face” começa por abrir-se para o perdão, porque o perdão beneficia antes de tudo, a nós mesmos. Na verdade, se formos mais profundamente nesta estória de perdão, veremos que não há ninguém para perdoar e ninguém para ser perdoado, mas aí já é outro capítulo...rsrsrsr
Por hora ficamos com a possibilidade de AMAR, SER COMPASSIVO E PERDOAR. Perdoar inclusive a nós mesmos pelos nossos deslizes, desde que aprendamos com eles e mudemos nossas atitudes. Esclarecendo que amar não significa estar grudado, isso é apego e perdoar não significa confiar, porque perdoar depende muito mais daquele que é "ofendido" do que do "ofensor", mas confiar depende de uma observação mais profunda do "ofensor"- significa termos a certeza de sua mudança e arrependimento. Há casos em que perdoamos mesmo sem o outro querer o nosso perdão, mesmo sem o outro ter se arrependido, e nestes casos, o perdão é muito mais uma libertação para nós, mas uma libertação que implica em cautela com aquela outra pessoa. Voce não vai abrir sua casa para alguém que te faz mal e não está nem aí por isso, mas voce pode entender que este alguém está tão inconsciente e se sente tão inferior a ti que precisa atingí-lo para conseguir minutos de sorriso e com isso, desamarrar os nós "astrais" que lhes prendem. (Chandra Veeresha)
Namasté!!!

Homem de pouca fé

Quem tiver na vibração de ler isso hoje, vai ler!!!
Conta a estória Cristã:
Pedro e os outros apóstolos estavam num barco, numa noite de muita chuva. O mar estava bravo. As ondas estavam altas.
Quando eles avistaram Jesus andando pelas águas.
Pedro ficou encantado e perguntou: É voce, Mestre? Se for mesmo voce, permita-me que eu possa andar até voce.
Então Jesus disse SIM e o chamou.
Pedro saiu do barco, admirado começou a caminhar sobre as águas. Quando de repente ele olhou deslumbrado; encantado para trás. Neste instante, começou a afundar..
E Jesus lhe disse: _ Homem de pouca fé.

COMENTÁRIO
Muitas são as interpretações, mas vamos por parte. Primeiro analisar como parábola ( independente se aconteceu ou não). Tentemos analisar a mensagem em si.
Enquanto Pedro confiava no "Divino", ele foi capaz de fazer coisas inimagináveis para o homem "comum", embora Pedro fosse um homem comum. Mas o poder da sua fé (acreditar) e devoção, o tornou por alguns instantes um homem extraordinário. Porém, no momento em que ele olhou para trás, deslumbrado, Pedro afundou. Por que ele afundou?
Na minha humilde compreensão, Pedro se deslumbrou com o "poder" e vibrou na energia da vaidade. Por poucos instantes em que a mente estava de lado, ele não tinha quaisquer dúvidas de que conseguiria fazer aquilo. No entanto, ao deixar o Ego entrar, ele perde a experiência e afunda.Quantas vezes precisamos afundar na nossa ignorância e soberba para compreendermos o quão pequeninos somos perante ao Universo???

A conclusão é que devemos ter muito cuidado ao nos deslumbrar com o poder (qualquer que seja ele); ao nos deslumbrar com a carreira, o trabalho, o dinheiro ou com poderes psíquicos e/ou mediúnicos. Tudo que nos é dado pode ser tirado de uma hora para a outra e queda pode ser enorme. Portanto, tentemos cultivar a humildade e a fé (confiança no Supremo), levando em conta que nada somos perante a este Universo explendoroso de energias que se complementam, atraem e repelem e de que nada sabemos. Conscientes de que quanto mais conhecemos, mais devemos nos atentar para vivenciar o conhecido. No mais, na nossa mente está a cura para muitas cicatrizes (e para qualquer coisa que imaginarmos) e existe um mundo de energias de luz nos aguardando dar conta disso para nos auxiliar a sair do "fundo do mar", no momento em que percebemos isso e abrimos nossos corações para a bênção.(Chandra Veeresha)

Gratidão!
Se quiser escrever a sua compreensão, fique a vontade. Lembre que este post tem o intuito de compartilhar e não, de guerrear.
Que a paz esteja presente em nós, mesmo nos momentos de guerra!!
Namasté!