sexta-feira, 2 de maio de 2014

Ninguém semeia jaca, se plantou flor.

Ninguém semeia o que não plantou!!!
Estou aqui pensando...
Dualmente falando "se dermos valor e poder ao mal, mal é o que obteremos. Se plantamos a discórdia, não há bola de luz azul que nos vai livrar do resultado das nossas ações: a própria discórdia."
Mas se damos poder ao bem e usamos o amor como veículo da nossa vida, será inevitável a colheita do amor, ainda que demore um pouco, porque não somos os donos do mundo e nem temos o poder do tempo, mas o amor será nossa colheita e o amor dá muitos frutos.
O mal se espalha quando o potencializamos. Sim, mas o mais prejudicado é quem o emana, é quem apaga a luz da consciência. Então, a dor e o sofrimento vos perseguem. Vejo seres que perpetuam o mal sofrendo muito e se perguntando “o que eu fiz para passar por isso?”- e buscando maneiras de se proteger do próprio mal que fizeram a outras pessoas- outros seres humanos, por pura inconsciência, egoísmo e ganância. De uma certa forma, elas pedem porque sabem o que fizeram , sabem que haverá retorno e se sentem culpadas, mas não há arrependimento. Tenho pensado no que Jesus chamou de arrependimento e que foi mal compreendido pela Igreja se tornando “culpa”. O arrependimento, na minha humilde visão, é algo do SER. A culpa é a mente que atormenta. O arrependimento alivia. A culpa aprisiona.

Em essência somos todos “luz”, é o que diz o Budismo. Mas muitos de nós se esqueceram completamente dessa luz. Mas todos temos em nós uma chama, ainda que mínima. Uns tem uma “vela de sete dias” dentro de si. Outros são do tamanho da vela. Há quem tem apenas uma pequenina chama, mas se pagarmos o mal com o mal, de certa forma, seremos responsáveis por apagar a chama destas pessoas que já estão inconscientes.
Por isso, a importância do amor. Não digo que seja fácil amar a um “estuprador”, por exemplo. Seria hipócrita se dissesse isso. Mas que quando entendemos que somos Um e portanto, responsáveis pelo Karma coletivo e que ao retiramos uma peça de um dominó, todo o jogo e seus jogadores serão prejudicados, passamos a aceitar melhor aquilo que não podemos mudar e a ser menos inertes com as coisas que exigem de nós, coragem e fé para transformar. Há momentos de paciência, isso é certo. Mas com a paciência é preciso haver o discernimento.
Somos todos frutos da mesma fonte, ainda que não queiramos aceitar que um “marginal” seja tão “divino” quanto nós. Mas tanto os marginais quanto os marginalizados precisam de amor, sendo que os primeiros precisam muito mais. Precisam de muita compaixão.

A vida me faz pensar que não devo jogar uma pedra em quem a jogou em mim. Foi o que o mestre da maioria de voces (Jesus) falou: Dê a outra face!
É um desafio enorme isso. Mas “dar a outra face” começa por abrir-se para o perdão, porque o perdão beneficia antes de tudo, a nós mesmos. Na verdade, se formos mais profundamente nesta estória de perdão, veremos que não há ninguém para perdoar e ninguém para ser perdoado, mas aí já é outro capítulo...rsrsrsr
Por hora ficamos com a possibilidade de AMAR, SER COMPASSIVO E PERDOAR. Perdoar inclusive a nós mesmos pelos nossos deslizes, desde que aprendamos com eles e mudemos nossas atitudes. Esclarecendo que amar não significa estar grudado, isso é apego e perdoar não significa confiar, porque perdoar depende muito mais daquele que é "ofendido" do que do "ofensor", mas confiar depende de uma observação mais profunda do "ofensor"- significa termos a certeza de sua mudança e arrependimento. Há casos em que perdoamos mesmo sem o outro querer o nosso perdão, mesmo sem o outro ter se arrependido, e nestes casos, o perdão é muito mais uma libertação para nós, mas uma libertação que implica em cautela com aquela outra pessoa. Voce não vai abrir sua casa para alguém que te faz mal e não está nem aí por isso, mas voce pode entender que este alguém está tão inconsciente e se sente tão inferior a ti que precisa atingí-lo para conseguir minutos de sorriso e com isso, desamarrar os nós "astrais" que lhes prendem. (Chandra Veeresha)
Namasté!!!

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