Poema Tântrico]
Nossas noites de amor!
Quando sua voz sussurra
Numa noite enluarada
Minha pele arrepiada
Chega a adormecer
Com os sons do seu amor
Seus grunhidos e gemidos
Quase sempre ao pé do ouvido
Faz a mente entorpecer
Não há tempo linear
Nem vontade de acabar
O que a gente começou...
Nossas noites de amor ardentes
Tem começo, mas não tem final
Transitamos livremente
O divino e o animal
Estico-me e me encolho
Giro como gira a roda da vida
Totalmente possuída
Mareada e febril
Esqueço-me e te encontro
Vibro, grito, choro e silencio
Canto, te encanto e levemente sorrio
Voce em mim, para cima e para baixo
Devagar eu me encaixo
E recolhemos em “outro” Agora
Os pensamentos que deixamos
Bem do lado de fora.
(Chandra Veeresha-28/02/2012)
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