Atitudes mentais - Regue seu jardim

Você rega seu próprio jardim? por Chandra Veeresha Regar seu jardim, cuidar das suas flores, plantar e regar as sementes para que cresçam frondosas e luminosas, oferecendo sombra a alguém muito cansado (que pode ser um conhecido ou um estranho, mas também pode ser você) é o mesmo que cuidar da sua vida, da sua saúde, alimentação, fazer exercícios, meditar, estudar coisas que edificam... Tenho percebido uma necessidade enorme do ser humano em cuidar da vida dos outros. Não em ajudar. Às vezes até parece ajuda, mas por traz de um ato aparentemente generoso, está uma forte vontade de especu lar, bisbilhotar, xeretar a vida alheia. Cuidar da vida dos outros é só mais uma forma de continuar “olhando para fora”, pois é muito mais fácil esconder suas fraquezas, emoções e dificuldades no subconsciente e fazer de conta que é o “dono da verdade”; o certinho. Nos últimos tempos, notei isto até no meio terapêutico e até entre pessoas que se intitulam “tântricas”e confesso, a decepção poderia ter sido menor! Profissionais que deveriam estar se interiorizando, ampliando seus estudos, criando, inovando, estão simplesmente “xeretando” o curso do ”concorrente” (porque só pode ser assim que uma pessoa capaz de um ato tão absurdo veja as pessoas que abraçaram a mesma causa - o bem do Planeta), mas até aí, tudo bem, porém que se especialize, pratique o que aprendeu, estude, corra atrás de seus objetivos e “faça acontecer”. Mas copiar conteúdo programático de curso e ficar zanzando que nem barata tonta atrás de quem está trabalhando com tesão, amor e ousadia, é simplesmente inaceitável! A mim, em nada atrapalha, pois cópia nunca é “original” e o Universo vê a tudo. Como já dizia o poeta: ´´Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Tem muita gente antiga no “Mercado” que simplesmente estacionou no tempo! E tem muita gente nova que se continuar com esta cabeça, e vibrando na energia de competição, logo logo estará “fechando as portas”. Todavia existem os ousados; os inovadores; que conhecem o valor de seus trabalhos, mas de forma alguma são capazes de explorar o outro. Estas pessoas com certeza se cuidam e querem o melhor ao próximo. Se abraçaram uma causa como “ser um terapeuta”, então, sabem que a verdadeira “faxina” começa em seu próprio interior... È comum vermos isto acontecer entre vizinhos. Quem é que nunca teve uma vizinha fofoqueira que sabe tudo da vida dos outros? Sabe quem entra quem sai, se sai a pé ou de carro... Agora, pense nesta vizinha e tente se lembrar como é (ou era) a vida dela? Aposto que totalmente turbulenta. Marido ausente, filhos drogados e por aí vai... Isto porque deixou de cuidar do seu próprio jardim. Então, ele enche de pragas, as árvores não crescem, as flores murcham e as borboletas se vão. E se elas vão embora, com certeza voarão até encontrar um jardim belo e receptivo, onde possam ouvir os pássaros cantando e viver em harmonia com a natureza. Assim, é em tudo. O mundo está em constante mudança, mesmo que você esteja parado.